A Nuro, startup de robótica, planeja iniciar suas operações de entrega sem motorista em 2021. A empresa já testou seus veículos autônomos R2, em abril, mas a licença permitirá que ela cobre das pessoas pelo serviço. Os veículos terão uma velocidade máxima de 35 mph (56 km/h) e só poderão operar em condições de “bom tempo”.
Segundo o diretor do Departamento de Veículos Motorizados da Califórnia, Steve Gordon, a emissão da primeira licença de implantação é um marco significativo na evolução dos veículos autônomos do Estado.
A Nuro foi fundada por dois ex-engenheiros do Google e tem financiamento da empresa japonesa Softbank.
Seus veículos são projetados para operar sem motorista ou passageiros.
O R2 usa um radar, imagens térmicas e câmeras de 360 graus para direcionar seu movimento. Ele não tem volante, pedais ou retrovisores laterais.
O veículo tem uma estrutura em forma oval menor do que a maioria dos carros nos Estados Unidos. Ele possui ainda dois compartimentos com temperatura controlada para entregas. As portas se levantam para revelar os itens assim que um código é inserido pelo destinatário.
Durante um teste anterior em Houston, no Texas, em fevereiro, o R2 entregou uma pizza para a Domino’s Pizza, mantimentos da rede de supermercados Kroger e produtos para o Walmart. Mesmo assim, um especialista em transporte disse que as questões de segurança continuariam sendo uma preocupação.
Desta maneira, por exemplo, os veículos só serão permitidos em ‘ruas planas’ com velocidade limitada a 35 mp/h (56km/h) e os robôs de entrega Nuro, menores, serão limitados a apenas 25 mp/h (40 km/h). Trata-se de um teste limitado, mas ainda assim um passo significativo em direção a um futuro sem motorista.
Em outubro, os táxis sem motorista começaram a operar em Phoenix, no Arizona, como parte do serviço Waymo do Google.
Um serviço semelhante, apoiado pela gigante da tecnologia e varejo online Alibaba, está atualmente sendo testado na maior cidade da China, Xangai.
Esses são apenas dois dos inúmeros testes envolvendo vários veículos autônomos em todo o mundo.
Fonte: BBC